quarta-feira, dezembro 25, 2002

 
AWAY DE NOVO?!


Tudo bem, agora naum estou me lamentando, pq este foi um distanciamento planejado, q costumo executar perto da época de Natal desde muito antes de ter um blogger. Natal é época não só de ceiar com a família e comprar presentes, é época de se aquietar no quarto, ler e jogar videogame - ou pelo menos gosto dessa idéia, naum sei vcs. É uma boa pergunta até! Além disso, consegui colocar mais duas páginas de escritos diversos ainda não-piublcados noutro dia e é melhor q o nada de antes.

Mas é claro q meu tempo está indo mais pro recém-adquirido e super-ultra-hiper moderno (e complicado) Playstation 2. Estava dizendo q não se fazem mais videogames como antigamente; o Plug and Play do PS2 ainda é muito superior ao de qquer PC, especialmente pra um sujeito como eu q sempre, SEMPRE enfrenta pelo menos um bug qdo instala/usa qquer software de jogo. Mas na época do Super Nintendo pagávamos o equivalente a umas 350 pratas, o jogo vinha com dois joysticks, um cartucho, e desbloquear ele pra permitir a pirataria era só pegar um par de alicates e arrancar uns pinos. O PS2 custa 800, 900 pilas na Uruguaiana, mais de 1000 numa loja normal, vem sem nenhum jogo, com um joystick, vc ainda tem q comprar cartucho de memória e pra desbloquear mexer nos chips intrincados e gastar de 170 a 590 reais, perdendo a garantia no processo.

Pra minha sorte, o Jr teve a bondade de emprestar 3 joguinhos pra q eu não passasse o tempo todo da garantia chupando o dedo e vendo DVD; e talvez pro meu azar, um deles era o FInal Fantasy X.

O único jeito de jogar qquer jogo da série Final Fantasy q conheço é vivendo a coisa, mesmo; pq vc joga horas e horas e horas e num enjoa: o jogo te traz cada vez uma coisa nova e interessante pra vc lidar (até terminar). Acaba q se vive uma maratona de FF ao longo de uma semana ou duas, até vc bater na porta do último vilão e encher a cara dele de bolacha. Nessa altura vc chega a ficar com raiva do jogo pq percebe q naum fez nada além de jogá-lo esse tempo todo, q como pegou centenas de itens e feitiços ultra-poderosos derrotou o vilão final como quem espanta uma mosca, já está até pensando q naum valeu à pena - aí vem a tela de The End e vc já está morrendo é de saudade.

Qto ao Episódio X da série, q já estou até conhecendo bem (depois de ter passado a segunda-feira sem tocar no jogo, ontem descontei colocando o marcador em 8 horas. 8 horas!!! eu joguei tanto qto dormi. Urgh... naum faço isso desde q zerei FF VI), ele tem definitivamente a ambientação mais maluca de todos os seus irmãos. Pra quem não sabe: os FFs não tem nenhuma ligação entre si, exceto por alguns detalhes; na verdade, são como versões propositada e amplamente diferentes da mesma história, q é a de um grupo de jovens derrotando um mal ancestral e salvando o mundo. Pois esse FF tem um mundo no qual uma fortaleza voadora (Sin) fica passeando por aí e foi não foi destrói uma cidade ou duas, e toda a religião, cultura e vivência das pessoas gfira em torno de sobreviver a ela - bom, disso e do tal de Blitzball, q é uma espécie de pólo aquático submerso. Até pq em FF X as pessoas respiram normalmente debaixo d'água. O herói é um jogador de blitzball de 1000 anos atrás (sou só eu q acho isso incoerente pra caralho?) q viu a primeira aparição de Sin. A mocinha é uma Summonner, tipo de personagem manjado em FF q tem o poder de chamar criaturas místicas pra lutar por ele... summonners são como clérigos no lugar, q guiam espiritualmente o povo e tal... mas além de tudo tem q lutar contra Sin. Enfim.

A história não é gdes coisas, não. Se quer saber, provavelmente o enredo mais fraco num FF desde o V, q tbm era meio bocó. Mas as semelhanças entre os dois não param aí, pois o pto forte do X, como do V, é seu excelente sistema de jogo. FF X é extremamente inovador e, se quer minha opinião, acertou em cheio: ele abandonou até mesmo os níveis de personagem em troca do Grid System. É difícil explicar como bicho funciona, mas basicamente é um tabuleiro gigantesco com várias casas, cada uma representando um avanço. Por ex., uma casa pode significar um acréscimo de 200 ptos de vida, ou de 2 ptos de força, ou a habilidade de lançar um feitiço de fogo. Com um número variável de ptos de habilidade (AP), o personagem ganha o direito de se movimentar pelo Grid na direção q escolher, usando Esferas apropriadas para ativar os ícones adjacentes (vc ganha essas esferas em combate ou realizando certas atividades, elas representam o tipo de aprendizado q seu personagem está tendo). Como todos os personagens percorrem o mesmo Grid, quer dizer, ele é universal, na realidade todas as habilidades estão disponíveis a todos do grupo; mas ocorre q o Grid é gigantesco, e cada classe de personagem começa num lugar diferente. P. ex., um mago começa num ponto do grid rodeado de feitiços a serem aprendidos, mas com pouco ou nenhum aumento de força ou HP; os guerreiros estão recheados de aumentos de atributos físicos, mas demoram a pegar hab. especiais, e mesmo assim são dos mais fracos, etc. Muito interessante; e tbm é muito empolgante acompanhar e planejar o avanço do seu grupo.

Outra coisa q mudou: não tem mais akela história de parte do grupo ficar em casa ou no Airship (veja vc...). Todos vão juntos, alguns na frente; esses q estão na frente é q lutam, mas a qquer momento em combate vc pode trocar. E mais ainda, os summons, tradição de todos os FFs, mudaram e muito. Desde FF I até o IX, vc chamava o bicho pra te ajudar, ele vinha, dava um ataque espetacular, gastava muita magia sua, e ia embora sem q pudessem tocá-lo. Agora o bicho fica e luta no seu lugar: ele tem atributos, pontos de vida, ataques especiais, e na verdade não é muito mais forte q vc - o q não é problema, visto q é muito útil mandá-lo na frente pra diminuir a resistência dos chefes mais fortes e apanhar no seu lugar ;-)

E temos o departamento gráfico, tbm. Aki a coisa mudou muito. Mesmo depois de ficar 3D, FF sempre usou cenários desenhados à mão por onde seus bonecos poligonais se movimentavam (exceto nos combates). Os cenários eram muito belos, mas limitavam os ângulos de câmera. Em FF X isso acabou: os cenários são todos em polígonos 3D, e estão muito, muito impressionantes, permitindo q a câmera movimente-se à vontade, girando pelo cenário, fechando nos rostos dos heróis para efeito dramático, etc. O q evidencia um pequeno defeito; a "atuação" dos bonecos 3D, antes protegida pela distância da câmera, raramente convence, via de regra parecendo forçada - uma crítica q, para um bando de bits, pode ser tratada como elogio! Além disso, eles tem as vozes para ajudar - sim, este FF tem vozes; ou melhor dizendo, difícil é fazê-lo calar a boca! Pq seu bonequinho não fecha a matraca, e infelizmente a voz do herói, Tidus, é a pior e mais chata delas. Outros personagens como Wakka, Lulu e Auron (especialmente este) tem dublagens muito mais interessantes e convincentes; mas justamente aí aparece outro problema: esta dublagem, é do japa para o inglês, e às vezes problemas de tradução são visíveis. Não por incompetência dos tradutores, mas pelas diferenças da língua, mesmo: pelo tom de voz e pelas expressões usadas pelos PCs, q muitas vezes não têm nada a ver com a língua de shakespeare. Ainda assim, fica muito melhor do q ler balõezinhos, e os diálogos de FF X, apesar de menos brilhantes q a maioria de seus antecessores (especialmente o VI e o VII, q tinham roteiros geniais), acabam prendendo sua atenção como se fosse um filme.

Ah, sim. Não vamos nem falar muito dos filminhos em CG q permeiam o jogo. Primeiro: nunca vi tantos! Vc tem pelo menos um a cada meia hora de aventura, mais ou menos. Segundo, e isto subentende-se: estão fenomenais; a Square supera-se neste departamento a cada dia q passa.

Mas ainda estou muito no comecinho. FF X terá muitas coisas para me contar, e voltarei para falar a respeito eventualmente.

PS nadaver: tbm estou relendo o Senhor dos Anéis pela 3ª vez... e com certeza, fica cada vez melhor. Só espero terminar "As Duas Torres" antes de ver o filme; pq começo a ter certeza de q é o melhor livro dos 3, e deverá ser o melhor filme.
posted by Heitor 5:52 PM

 

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Nem todo mundo pode parecer sinistro. A maioria fica apenas... ridícula.

Bem-vindos! O blog mudou de hospedeiro, mudou de cara, largando aquela coisa de template temático, mas continua a mesma parada tosca.

BONILHA BLOG não é um projeto, não é uma experiência, é apenas um lugar onde posso escrever publicamente o que quer que ache interessante, para quem quer que ache interessante poder ler.

 

QUEM É VOCÊ?

Heitor Coelho, na casa dos vinte, atualmente no limbo entre bacharelado e advocacia, magalômano, ponto focal de convergência de interesses esdrúxulos, frequentemente confundido com Hector Bonilla, acredita em dialética, astrologia e robôs gigantes.

Se você tem algum comentário sobre esse blog, ou encontrou algum erro, link defeituoso, etc., por favor mande-me um mail

BREVE:

Xenosaga: Episode 2! Haradrynn! Tao 2! E mais referências pseudo-intelectuais do que você poderia contar nos dedos!

CONTOS DO BONILHA!

O velho Kryptus parece meio cansado... já faz 8 anos q ele estreou um conto meu.

Para você ler online, ou baixar para ler no seu computador. Um estoque permanente de toda minha "extensa" obra literária!

PS: Parei com aquela porcaria de legenda, aquilo dava muito trabalho...

CONTOS:

"APRENDIZ DE FEITICEIRO"- este é dos velhos. Magos infestam um futuro apocalíptico(q, aliás, já passou;-)).

"O ARNALDO É LOUCO" - crônica escolar, sobre meu antigo professor de matemática.

"OS DIAS NEGROS DE KRYNN" - ainda mais velho, meu primeiríssimo. D&D puro, se vc num gosta, fique longe.

"DEZ REALIDADES" - coletânea de dez pequenos contos ligeiramente interligados.

"DESCRENÇA EM 6° CÍRCULO" - menos D&D q Dias Negros, mas muito maior. Velhos companheiros de aventura reencontram-se, agora como inimigos.

"É, MAURÍCIO..." - o trágico fim de Maurício Razi?

"A TERRA DA DEUSA FURIOSA" - uma expedição rumo ao desconhecido e um final inusitado.

"NÉVOA PRATEADA" - a sequência de "Aprendiz de Feiticeiro".

"MOLHADO" - um assento de Ônibus molhado e muita realidade consensual.

"MATRIZ" - pequena sequência de estórias passando-se na Casa da Matriz, aki no Rio.(antes q vc pergunte, com personagens fictícios)

"RANDÔMICOS" - a origem de Gericault, andarilho dos olhos prateados, e um breve debate sobre Destino, Acaso e Morte.

"KÉRAMUS E O POTE DE VENTO" - a história do mago mais poderoso de Heshna, e de como ele consegiu encher um pote com vento.

"JUSTIÇA" - conto policial com Shade, um detetive levemente amargo.

"MUUNAITE III, DE PARTI" - 2 amigas batem um papinho na festa mais boyplay da cidade.

"TAO, O NOME" - conheça TAO, o maior jogador de videogame de todos os tempos.

"O SONHO DE TAKASHI" - o primeiro conto lodista! Pode Takashi lembrar-se de seu sonho e sua idéia ao mesmo tempo?

"PISANDRO" - um professor de História relembra sua juventude, seu amor perdido, e suas desavenças com Deus e o Destino.

"O EVANGELHO SEGUNDO K. C." - dois senhores discutem música e religião num futuro próximo. Bom, não tanto.

"NADA DEMAIS" - Nada demais mesmo. Juro.

"TAO - POR QUE LUTAR" - Tao, o rei dos games, revela algo do seu passado, e de como começou a jogar sério.

"BRINQUEDOS" - Os brinquedos de Joãozinho eram especiais: podiam falar e até mesmo brincar sozinhos! Ou será que eles estavam trabalhando?