terça-feira, dezembro 02, 2003

 
BRINQUEDOS


O Joãozinho, além de invariável protagonista de piadas, tinha outra coisa muito especial: era o único garoto com brinquedos que se mexiam, falavam, e enfim, brincavam com ele - na verdade uma vez seus brinquedos lhe contaram que todos os brinquedos, em todas as partes do mundo, podem se mexer, falar e brincar sozinhos, mas eles eram os únicos que topavam fazer isso na frente de uma criança porque o Joãozinho era um moleque muito gente boa.

E por ser um moleque muito gente boa (especialmente moleque porque brinquedos adoram crianças assim) você já pôde adivinhar que os brinquedos adoravam o Joãozinho. Só que crianças, especialmente as mais moleques, e mesmo as mais gente boa, são criaturas muito más e mesquinhas, que não sabem dividir suas preferências nem muito menos esconder seus gostos, sem contar que, quando se é tão moleque quanto o Joãozinho, eles mudam muito rápido. Então acontecia que o Joãozinho tinha um tratamento todo especial para os brinquedos que considerava especiais, e um desprezo todo especial para aqueles que desprezava.

Para a maioria das crianças isso significaria simplesmente pegar o brinquedo com o qual estivesse brincando mais no momento e colocá-lo sozinho na prateleira mais alta, na cabeceira ou quem sabe até mesmo dormir abraçado com ele. Mas como eu já disse, Joãozinho tinha uma coisa muito especial, pois seus brinquedos falavam, se mexiam, brincavam com ele e, por gostarem muito dele, queriam alcançar os privilégios que só os brinquedos especiais tinham, e a satisfação de que alguém brincasse com eles.

Todos imaginam que a coisa mais importante para um brinquedo é brincar. Isso é parcialmente verdadeiro, porque quem pensa assim geralmente não sabe que existem dois principais tipos de brincadeiras que eles fazem no seu dia-a-dia: as brincadeiras por obrigação, que são as que eles têm como dever para com seu dono, e que sustentam suas necessidades básicas (conserto, limpeza, uma gaveta para passar a noite); e as brincadeiras por lazer, que eles fazem para passar o tempo e se divertir de verdade, e que podem ou não ser diferentes do que eles brincam de dia. Variam de brinquedo para brinquedo, mas podem incluir um joguinho (no seu videogame - contanto que ele concorde - ou com o baralho que eles roubam do seu pai), uma bebidinha entre amigos (que pode ser de mentirinha), ou uma visita às bonecas no quarto da sua irmã, entre muitas outras variedades.

Mas é claro que o primeiro tipo de brincadeira, por ser necessário à sobrevivência da espécie, é considerado muito mais importante, e foi então enaltecido pela filosofia de vida dos brinquedos, que procuram se guiar segundo ela. "Primeiro a brincadeira, e só depois a brincadeira", era um ditado bastante comum entre eles - como vocês podem ver, ditados de brinquedos são meio idiotas. E como tanta importância era dada à brincadeira, era de se esperar que todos os brinquedos de Joãozinho fizessem de tudo para ter a atenção dele, gerando uma competição ferrenha entre os diversos setores do quarto.

No começo isso não foi nenhum problema. Havia o Marronzinho, o velho ursinho que Joãozinho tinha desde pequeno, e que secretamente guardava numa gaveta próxima a seu travesseiro, para alcançar a qualquer momento, e que tinha seu lugar garantido. Ele já era um brinquedo velho na época em que os outros o conheceram e, como tinha sido preferido de Joãozinho anos a fio, nunca teve de se preocupar com a concorrência, e sempre foi um brinquedo calmo e pacífico. Já tinha uma postura mais contemplativa da vida, passava os dias fitando o teto e as bordas da cama, pensando que deveria haver algo mais na vida além do posto mais alto da prateleira, da casa de verão, dos quartos dos colegas de escola ou das pernas de uma linda ursinha de pelúcia.

Mas os outros, mesmo os mais antigos, desde sempre tiveram de brigar pela atenção do garoto. Havia os soldadinhos de borracha (e não de chumbo, veja bem; João era um garotinho moderno), que tinham chegado mais ou menos na mesma época que os carrinhos e aviõezinhos de plástico fajuto, o quebra-cabeça colorido, e o primeiro caminhão desmontável que por muito tempo foi seu maior rival. E como os brinquedos de Joãozinho brincavam com ele, vocês podem imaginar que mesmo as batalhas dos soldados de borracha eram muito mais divertidas: eles conseguiam agir ao mesmo tempo, abriam várias frentes de batalha, morriam e reviviam conforme Joãozinho lhes pedia, e principalmente lhe concediam o comando manual de qualquer um deles a qualquer momento da brincadeira. O garoto adorava.

Conforme Joãozinho foi crescendo, foi aprendendo a brincar de coisas mais complicadas, e ganhando muitos brinquedos mais complexos, que teriam quebrado com facilidade nas mãos de um garoto muito pequeno. Assim aos poucos foram vindo os carrinhos e aviõezinhos mais duráveis e bem-modelados, depois até alguns daqueles que se monta e deixa na estante, cópias exatas dos originais, mas também os carros de controle remoto, de fricção, carros que batiam e voltavam, aviões com hélices motorizadas e turbinas barulhentas, caças espaciais, antigos e terrestres, autoramas e ferroramas que seu pai o ajudou a montar, e aqueles aviões e carros e trens que viravam robôs, e robôs que viravam outros robôs, robôs que não viravam nada, robôs com armas laser, armas laser sem robôs que faziam barulho, pistolinhas d'água, de espoleta, de luz, bazucas, granadas, metralhadoras, estilingues e a bicicleta na qual gostava de andar enquanto atirava com ele; e espadas ninja, de cavaleiro medieval, de mosqueteiro, de luz, escudos, máscaras, capas, chapéus e tapa-olhos; e navios, navios piratas, barquinhos piratas, bonequinhos de piratas, bonecos de caubói, cavalos para os bonecos de caubói, e cavalos de cavaleiro medieval (os cavaleiros em si infelizmente haviam se perdido numa excursão, quando resolveram que era hora de procurar um copo dourado ou coisa parecida e saíram da mochila de Joãozinho); e é claro, a categoria em geral favorecida, os soldados articulados de plástico, que ele adorava, possuía às dúzias e carregava para, virtualmente, todo e qualquer lugar aonde ia.

Na verdade, pode-se dizer que a chegada deles marcou o início da confusão. Porque, muito maiores e (literalmente) mais articulados, além de possuírem detalhadas armas de plástico e até mesmo poderem entrar em veículos de brinquedo, estes soldados destituíram do trono os até então absolutos soldados de borracha. Eles no começo até se deixaram aplacar pelas palavras mansas de Marronzinho, que dizia que o tempo deles tinha passado e era hora de dar vez aos mais jovens, mas, conforme este foi sendo tomado pela senilidade e ficando meio caduco - e conforme os novos soldadinhos foram mais e mais os provocando com o rótulo de "ultrapassados" - foram tomados pela inveja e passaram a perseguir a atenção de Joãozinho a qualquer custo.

Como não podiam realmente fazer muito mais do que os soldados novos, isto foi difícil e só se resolveu quando o Cabo Armeiro (que mudava de nome a cada brincadeira), roubou um isqueiro da mamãe escondido de noite e, depois de aprender a mexer nele, pegou um pouco da carga da pistola de espoleta que, mesmo sob protestos, não pode fazer muita coisa além de gritar "Assalto! Assalto!" (e vocês hão de concordar que quando uma arma grita "assalto" a reação imediata é levantar as mãos assustado, e não ir correndo ajudá-la). No dia seguinte Joãozinho presenciou um espetáculo: uma batalha com bombas que explodiam de verdade! O Cabo Armeiro bravamente arriscava sua vida para plantar bombas em território inimigo e fugir antes que elas explodissem na sua cara ? nunca antes ele tinha presenciado bonecos com um medo tão real da morte! Ele aplaudiu de pé e pronto, dia seguinte lá estavam de volta os soldados de borracha na prateleira de cima. O Cabo não foi promovido porque, afinal isto tiraria sua identidade, mas foi louvado como herói entre os seus, e durante uma ou duas semanas a coisa foi mais ou menos assim.

Até que os soldados articulados resolveram dar o troco. Usando de sua maior capacidade no manejo de utensílios, eles usaram suas pás e veículos para, roubando algumas pedras da pracinha, e lendo um velho livro de guerra do papai, reconstruir a famosa batalha de Stalingrado (que, sob o controle de Joãozinho, acabou sendo vencida pelos Alemães, sob protestos rapidamente silenciados de Jack Stevenson, boneco especialista em estratégia militar). Com muito mais explosões de verdade do que os outros soldadinhos jamais imaginariam. Levou dois dias inteiros pra preparar, mas ao final: aplausos! Os soldados articulados voltam para a prateleira.

Desesperados, os soldados de borracha ainda tentaram armar um contra-ataque aprendendo a subir um em cima do outro e fazer enormes pirâmides... hã... brinquedais; mas era tarde, eles não tinham chance e, sozinho, talvez ninguém mais tivesse. Mas ninguém esperava a ofensiva de outra direção: uma união dos recém-formados Sindicato dos Robôs e da Liga da Pirataria, que com apoio de alguns dissidentes dos caças espaciais bolaram uma formidável saga de pirataria galáctica, e usando fios brancos de marionetes encontrados no lixão por Fantasticus (líder dos robôs, que mostrou-se excelente catador de lixo), faziam as coisas ao menos aparentemente voarem.

Não tardou para os soldados, tanto os de borracha quanto os de plástico, agora unidos sobre a bandeira da Central Militar Única, revidarem. Descobrindo-se capazes de destacar os próprios membros, eles alternaram suas partes e equipamentos para formar novos e mais capazes heróis - e até mesmo os soldados de borracha o fizeram, submetendo-se a um incrivelmente doloroso e irreversível processo à base de tesoura e cola. Resgatando do esquecimento um velho esqueleto de dinossauro, juntando muito papel crepom e algumas lanternas, eles criaram uma estória emocionante de viagem no tempo, recheada de incríveis efeitos especiais.

Mas mesmo isto não durou muito, e foi a vez da Associação dos Veículos Livres organizar um mega-campeonato mundial que contava inclusive com os caubóis como pilotos. Ao que os robôs e piratas reagiram usando luz negra, adesivos de estrelas que brilhavam no escuro e os lasers das pistolas laser, suas novas aliadas. Até que os soldados se aliassem aos cavalos e ao castelo para introduzir uma fase medieval em que as espadas de madeira, empunhadas pelo dinossauro e pela pirâmide de soldados de borracha, usassem sofisticadas técnicas de esgrima. Chegando o videogame, tudo mudou; os carros oferecem a ele a narração do campeonato e uma ligação com o jogo de corrida, mas este se recusa. Afinal o videogame alia-se aos robôs, que fazem a dublagem do jogo de nave, seu parente distante. Os soldados então se aliam ao estilingue e fazem acrobacias com o elástico. Mas chega um boneco com gravador embutido, torna-se o narrador de corridas e tudo muda, o videogame vira a casaca e passa pro lado dos carros, e...

Torna-se perigoso andar pelo quarto à noite! Agora inimigos declarados, as três facções foram aos poucos demarcando território, e se acaso se encontram na madrugada a briga é certa. Soldados não são mais aceitos em bares de robôs. Os carros não dão mais carona aos piratas, caubóis não brincam com as armas em seu tempo livre, e o videogame sofreu sérios atos de vandalismo. A brincadeira divertida tinha se transformado em guerra, e a brincadeira obrigatória, de certa forma, também: os grupos vinham com recursos cada vez mais intrincados e arriscados, mas ainda assim o tempo que Joãozinho dispensava a eles era cada vez menor. Diziam os mais alarmistas que um dia ele cresceria, e aí então ignoraria a todos, e estaria tudo perdido!

A coisa seguiu nessa espiral até o dia em que Jimbo Tiro Certeiro, pilotando a Ferrari 1, ao tentar saltar por entre arcos em chamas, errou o salto, caiu no fogo e lentamente chamuscou-se, até que seu plástico derretesse por completo. Este trágico acidente ficou conhecido como "Dia de Jimbo", e estarrecidos com o cruel destino de seu companheiro, todos os brinquedos esqueceram as animosidades e reuniram-se no chão do quarto, no horário da escola.

- Meus amigos, que isto nos permita ver o quão longe fomos em nossa loucura! - bradava General Águia, líder dos soldados. - Não só nos submetemos mais e mais ao esforço e à humilhação para atrair a atenção de Joãozinho, mas permitimos que um dos nossos semelhantes perecesse nessa tarefa absurda!

- É de fato lamentável. - intercedeu Fantasticus. - É tempo de revermos nossa conduta, e reaprendermos, com isso, a conviver em harmonia.

Mas Jolly John, um pirata agitado e particularmente histérico, indagou da multidão:

- E de que adianta cooperarmos, se a cada dia que passa ele brinca conosco menos e menos?!

- Ele não nos ama mais! - relinchou Prateado, um cavalinho.

- Dizem que ele vai crescer, e aí estaremos perdidos!!! Perdidos!! - completou Zakaris, o bruxo.

General Águia, de punho em riste, bradou:

- Pois eu digo que não devemos mais nos submeter a esta cruel ditadura de Joãozinho! Não seremos mais seus escravos submissos! Nós é que detemos o poder de brincadeira, pois eu digo que nós é que deveríamos mandar! Brinquedos de todo o quarto, uni-vos!

Como nem todos responderam a isto tão entusiasticamente, Trovão da Estrada, um enorme caminhão, interviu:

- Não sei se precisamos ser tão extremos. Acho que, se nos unirmos em torno de uma meta mínima e exigirmos isso, ele vai acabar concordando e poderemos continuar a brincar com ele.

- Acho que não vai funcionar. - opinou o videogame, imediatamente reprimido pelos gritos de "cala a boca, traidor da causa!".

- Bom, podíamos nós mesmos dividir o tempo de brincadeira. - sugeriu o Xerife - Alguns de nós brincam tanto e outros tão pouco, se distribuirmos bem, com certeza terá um pouco pra todo mundo e ninguém ficará desabrigado.

- E podemos colocar um tempo máximo de brincadeira pra cada um. - completou Fantasticus.

- E um limite de riscos para o brinquedo. - emendou Trovão da Estrada.

- E se ele não concordar, não brincamos.

- Parece bom. - General Águia levou as mãos ao queixo.

De trás da mesa de cabeceira, ouviu-se a voz lenta e manhosa do velho Marronzinho:

- Ah, jovens tolos e preocupados, vocês não vêem que este menino está crescendo, e que muito em breve não irá brincar com mais nenhum de nós?

- Viu?! Estamos condenados!!! - urrou Zakaris, correndo em círculos.

- Não, seu idiota, estaremos livres! Não precisaremos mais brincar para sobreviver, poderemos fazer o que bem pudermos com nosso tempo!

- E se ele nos jogar fora? - perguntou alguém.

- Ele não vai fazer isso, é um moleque muito gente boa pra isso. No máximo nos dará a outro menino, e aí nos preocupamos de novo.

- Mas, se não brincarmos, qual será o propósito de nossa existência, o que mais faremos? Nossa vida perderá o sentido! - perguntava General Águia, perplexo.

- Nós podemos brincar, idiota! Lembra que "primeiro a brincadeira, só depois a brincadeira"? Então, a brincadeira acabou, podemos brincar à vontade.

A platéia está dividida. Alguns apóiam a revolução, outros uma reivindicação conjunta, outros ainda não apóiam nada, querem só parar de brincar e brincar logo de uma vez.

Nisso entra o Joãozinho no quarto. Estranha um pouco aquele mundaréu de brinquedos no chão e não comportados em suas gavetas, diz apenas um sonoro "oi" e olha pra baixo, sentindo algo que cutuca a sua perna. Abaixa-se e pega dois soldadinhos que gritavam "todo poder aos brinquedos!"? pelos pés.

- Que é isso?

- Brincadeira nova. - o Xerife rapidamente responde.

- Sem graça. - Joãozinho joga os bonecos de lado, senta-se na cama. - Quem tem uma brincadeira boa hoje?

Silêncio.

- Ué? Ninguém quer brincar?

- Não até você ouvir algumas reivindicações nossas. - interrompeu Fantasticus. - Aham. Em nome dos brinquedos do quarto, venho pedir que -

- Ah, chata também, quem mais quer brincar?

- Pessoal, não vamos fraquejar agora! - urra Trovão da Estrada.

- É isso aí! - grita o videogame, e alguém logo emenda um "Cala boca, cretino!"

Então silêncio de novo. Joãozinho olha pelo quarto, coça a cabeça.

- Ninguém vai brincar mesmo? Qualé, pessoal, vamos nos divertir, tava sendo tão legal. Amanhã eu vou sair pro shopping com o Zezinho e não vou poder brincar! General, você não tem nenhuma batalha temporal hoje? Trovão da Estrada, e suas corridas de demolição? Fantasticus, cadê suas viagens estelares?

Nada.

- Caramba, que chato! Zakaris, nenhum truque novo? Dino, nenhum bicho pra comer? Xerife? Prateado? Cabo? - e, lançando um olhar mais longo até a mesa de cabeceira. - Nem mesmo você, Marronzinho?

Ele tossiu um pouco, todos os olhares em cima dele, e passou um tempo até se recuperar e responder, ligeiramente envergonhado:

- Bom... eu ainda tenho aquele meu sapateado.

Por um instante todos se entreolham, e em seguida começa o alvoroço:

- Então eu faço meu truque!
- Vamos começar a batalha, homens!
- Viajando pelo espaço...
- ... ultrapassa pela esquerda e...
- Round One... FIGHT!
- ... isso malfeitor!
- BUM!

Ah, o desejo profundo pela submissão dependente! Nada é mais típico de um brinquedo.

posted by Heitor 4:29 AM

 

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Nem todo mundo pode parecer sinistro. A maioria fica apenas... ridícula.

Bem-vindos! O blog mudou de hospedeiro, mudou de cara, largando aquela coisa de template temático, mas continua a mesma parada tosca.

BONILHA BLOG não é um projeto, não é uma experiência, é apenas um lugar onde posso escrever publicamente o que quer que ache interessante, para quem quer que ache interessante poder ler.

 

QUEM É VOCÊ?

Heitor Coelho, na casa dos vinte, atualmente no limbo entre bacharelado e advocacia, magalômano, ponto focal de convergência de interesses esdrúxulos, frequentemente confundido com Hector Bonilla, acredita em dialética, astrologia e robôs gigantes.

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Xenosaga: Episode 2! Haradrynn! Tao 2! E mais referências pseudo-intelectuais do que você poderia contar nos dedos!

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O velho Kryptus parece meio cansado... já faz 8 anos q ele estreou um conto meu.

Para você ler online, ou baixar para ler no seu computador. Um estoque permanente de toda minha "extensa" obra literária!

PS: Parei com aquela porcaria de legenda, aquilo dava muito trabalho...

CONTOS:

"APRENDIZ DE FEITICEIRO"- este é dos velhos. Magos infestam um futuro apocalíptico(q, aliás, já passou;-)).

"O ARNALDO É LOUCO" - crônica escolar, sobre meu antigo professor de matemática.

"OS DIAS NEGROS DE KRYNN" - ainda mais velho, meu primeiríssimo. D&D puro, se vc num gosta, fique longe.

"DEZ REALIDADES" - coletânea de dez pequenos contos ligeiramente interligados.

"DESCRENÇA EM 6° CÍRCULO" - menos D&D q Dias Negros, mas muito maior. Velhos companheiros de aventura reencontram-se, agora como inimigos.

"É, MAURÍCIO..." - o trágico fim de Maurício Razi?

"A TERRA DA DEUSA FURIOSA" - uma expedição rumo ao desconhecido e um final inusitado.

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"O SONHO DE TAKASHI" - o primeiro conto lodista! Pode Takashi lembrar-se de seu sonho e sua idéia ao mesmo tempo?

"PISANDRO" - um professor de História relembra sua juventude, seu amor perdido, e suas desavenças com Deus e o Destino.

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