sábado, dezembro 13, 2003
quarta-feira, dezembro 10, 2003
PARECE O QUÊ? Não costumo ter muita picuinha contra crítico de cinema, não; aliás, contra crítico de qualquer coisa. Já tive alguma, às vezes ainda tenho. Até hoje sou forçado a discutir com quem fala mal do primeiro Matrix, mas estes já são poucos (em 99 tinha um monte, foram malandramente sumindo).
Agora, se tem uma coisa que me deixa injuriado, e que acontece cada vez mais, é quando um crítico despreza um filme com a expressão "parece um videogame". Isso é análogo ao "quem ouve rock é burro" do Jabor (que tem muitas outras pérolas como "os vôos de Batman" ou "Tigre e o Dragão copiou Matrix"; um dia falo mal dele). E o que acho pior ainda, é que ninguém nunca surgiu para fazer um contra-ponto a isso, ninguém nunca pensou em contestar essa noção idiota de que, a partir do momento em que um filme parece um videogame, isso o qualifica como ruim.
Então ótimo, contesto eu.
Esta associação é absolutamente idiota por 3 motivos:
1°: É, na verdade, sempre, uma rejeição ao gênero do cinema de ação. O camarada que diz "parece um videogame" nunca o faz durante um diálogo amoroso ou um take no pôr-do-sol, é sempre durante uma corrida, um combate de caças, uma explosãozinha. Com isso ele está querendo dizer que aquele filme é vazio de conteúdo, tem apenas cenas de ação, que lembram um videogame, e mais nada. Ele está querendo ditar um papel ao cinema, como se o cineasta devesse fazer apenas filmes com conteúdo filosófico, político ou social, sendo moralmente degradante o filme simplesmente divertido, legal, bacaninha. É uma imposição de estilo, o equivalente a uma catequização.
2°: É uma subestimação absurda das capacidades da mídia do videogame, que, mesmo apenas engatinhando (30 e tantos anos de existência, isso pra uma mídia não é nada) já conta com pérolas em todos os gêneros da narrativa, pra não falar dos gêneros não-narrativos. Você não irá se deparar apenas com cenas de ação, hoje em dia é fácil achar romance (Final Fantasy), comédia (GTA), terror (Resident Evil), épico (váaaaarios) e até mesmo elementos de tragédia - embora ainda não haja nenhum exemplar típico do gênero, basta jogar Zelda: Link's Awakening e levar um susto com o final surpreendentemente trágico da estória (aliás, a maioria das pessoas não faz idéia disso, mas a premissa de Zelda é inerentemente trágica). Estas narrativas ainda são feitas com técnicas flagrantemente roubadas do próprio cinema, mas aos poucos ganham força e caráter próprio, especialmente no que diz respeito à interatividade, evidenciando um imenso potencial artístico, que num futuro não tão distante poderá não dever em nada para o cinema.
Mas como se não bastasse esta restrição de gênero e do gênero, a associação é também fruto de um total desconhecimento da evolução técnica do videogame, uma outra forma de subestimação. A impressão que tenho é de que o crítico que usa essa expressão acha que ainda estamos na era 2D; mas a verdade é que o próprio videogame parece-se cada vez menos com a imagem que temos dele, e fica cada vez mais parecido com a realidade (vamos lá, antes que alguém reclame: NÃO estou afirmando que um dia ele chegará a simular a realidade perfeitamente, OK? Essa é outra discussão), e, com isso, logicamente se parece mais e mais com um filme, que, não vamos nos esquecer, também é uma simulação de realidade. Logo torna-se impossível a qualquer cena não parecer um videogame, especialmente se ela for de um gênero frequentemente associado a ele, qualquer cena se parece com um videogame, porque um videogame já pode fazer qualquer cena, e esta crítica passa a perder todo o sentido como juízo de valor.
3°, e, talvez, mais revoltante motivo: um sujeito desses esqueceu a graça tanto de jogar um bom jogo de tiro (ou luta, o que seja), quanto de ver coisas se explodindo ou se batendo na tela, se é que já a conheceu. Ele nega o mérito de quem consegue gerar expectativa e tensão num espectador/jogador, assim como nega o parentesco entre as duas mídias, e a tendência que elas têm de se auxiliar mutuamente na criação dessa expectativa, simplesmente porque não consegue enxergar o enorme prazer nisso. Se hoje em dia filmes como os novos Star Wars parecem videogames, é porque os videogames parecem com Star Wars, e se hoje há imensos esforços para tornar uma batalha de "O Senhor dos Anéis" (ou do "Soldado Ryan", do "Matrix"...) imersiva e emocionante, é também porque isto aumenta nossa expectativa para chegar em casa e vivenciá-la no videogame - e acredito q SDA é um exemplo excelente disso, sendo um jogo pouco ambicioso e ainda assim brilhante por colocar o jogador dentro do campo de batalha, com uma ambientação perfeita.
E como um sujeito que nunca conheceu o mundo sem ao menos um atarizinho, representante fiel da geração nintendo, não tenho vergonha nenhuma de dizer, mesmo já "adulto": cara, matar orcs é legal pra caralho, e ver orcs morrendo no cinema é tão legal quanto. Assim como explodir carros, prédios, caçãs, ou lutar kung-fu voador. O cinema é obrigado a se restringir a isso? Claro que não, mas até aí, nem o videogame é. Agora, daí a criticar qualquer manifestação do gênero é mais que cretinice, burrice - e se você é um desses críticos, então, amigo, meus parabéns, você, além de cretino, é burro.
posted by Heitor 7:37 PM
terça-feira, dezembro 09, 2003
SEREMOS NÓS OS NETOS DE KEYNES? Dia esdruxulamente cheio, mas estou sorrindo de orelha a orelha: achei a coisa mais inspiradora para a minha monografia até agora, definitivamente o texto. Numa boa, ele está num formato espremido, é muito menor do q parece, vc vai perder pouco mais de 10 minutos lendo este texto e não vai se arrepender.
Só tenho duas coisas a acrescentar a esse respeito. Primeira: eu sempre soube que Keynes tinha sido um gde intelectual, agora estou convencido de q ele era um gênio. Segunda: quem leu o meu último conto, "Brinquedos", e prestou atenção, vai sentir a semelhança de assunto. Não adianta dizer q foi inspiração pra conto, pq como disse, só li o texto hj; foi transmimento de pensação post-mortem total, mesmo.
Ah, e quem quiser postar uma resposta à pergunta título, sinsta-se á vontade para usar os comments, e assim q eu desenvolver mais isso na minha cabeça ficarei felicíssimo em discutir o assunto.
posted by Heitor 11:26 PM
BONILHA'S TOP 3 Faz algum tempo q andei pensando nesta listinha aki... qdo a iniciei nuns rabiscos do caderno, a idéia era esperar o fim do ano e fazer os "melhores jogos de PS2 em 2003", uma tarefa q seria muito difícil, pois estava fazendo as contas com todos os jogos q joguei ao longo do ano - e muitos deles não eram de 2003. Assim, deixei pra fazer um possível top 5 de 2003 depois de botar a mão em coisas como Disgaea, Retorno do Rei, e os novos Castlevania e Prince of Persia. Enquanto isso, vou fazendo um top 3 para 2001 e 2002, respectivamente, no q continuamos muito bem servidos... Pra começar:
OS MELHORES DE 2001
TERCEIRO LUGAR: CAPCOM X SNK 2
Verdade seja dita, hj acredito q gde parte do brilho deste jogo tenha sido apagado em mim pelo fenômeno Soul Calibur, mas em 2001 ele ainda não tinha concorrência. Deixando pra trás os combos ultra-apelões de Marvel x Capcom e o ridículo sistema de striker dos recentes King of Fighters, CVS2 é como um retorno às origens dos jogos de luta 2D: seu ritmo e jeitão lembram em tudo o saudoso Street Fighter II, coisa q o primeiro CVS já fazia.A diferença está na enorme evolução técnica da série e do gênero, q o jogo sintetiza com maestria. O número de personagens dobrou, os grooves (estilos de luta, q alteram a maneira de encher a barra de especial e mexem com coisas como esquiva e defesa) triplicaram, o sistema de formação de times foi aprimorado, e os botões voltaram ao esquema Capcom de 3x3. Considerando todos os fatores (grooves x lutadores x combinações de times possíveis), as variações de estilo e estratégia passam fácil fácil da casa do milhar, uma coisa sem precedentes. A sofisticação técnica da luta 2D atingiu em CVS2 seu ponto mais alto.
No negativo, ficam os sprites da maioria dos personagens, q ao invés de serem refeitos foram reaproveitados de outros jogos, e a hostilidade do jogo para o novato: para quem não eestá habituado ao gênero, é simplesmente impossível jogar CVS2 contra outro oponente minimamente treinado q leve a luta a sério. O novato sempre vai levar um sacode. A ausência de enredo, como de qquer cena de animação ou mesmo de um final pra cada personagem, tbm faz deestoar um acabamento meio precário.
Mas isso não tira o valor de CVS2, q conta ainda com uma trilha sonora muito envolvente e cenários em 3D caprichados.
SEGUNDO LUGAR: FINAL FANTASY X
Alguns anos atrás eu jamais me imaginaria colocando qquer título da série Final Fantasy em um lugar abaixo do primeiro de qquer pódio. Mas a verdade é q, ainda q seja excelente, este décimo episódio mostra q a fórmula já dá sinais de desgaste.
Os cenários, em imensa maioria num 3D de altíssima qualidade, assim como os personagens, conseguem a proeza de se estragarem pelo excesso de luz e cores e pelo design esdrúxulo, via de regra parecendo desfile de escola de samba, só q com japoneses. Resultado da tentativa mal-sucedida de transpor em estilo realista para a tela da sua TV a arte de Yoshitaka Amano, gênio do character design de FF IV e VI. Os personagens cinematográficos de FF X são totalmente aversos ao jeito fantasioso dos desenhos de Amano; tentar unir as duas coisas mostrou-se um erro de mal gosto, q eu rezo para q não se repita.
A estória por sua vez é uma tentativa mal-sucedida de se escapar dos clichês da série, q acaba apenas levando-nos a eles novamente, só q de uma forma muito mais confusa e esquisita, e auxiliada por uma dublagem nojenta. Saca o resumo: jovem desportista é transportado de sua cidade futurista para mil anos no futuro. Lá descobre q sua cidade foi arrasada por um monstro gigante q na verdade é seu pai (!), e une-se a uma sacerdotisa q deve sacrificar-se para chamar um monstro maior ainda q mate o bichão, mesmo sabendo q dali a 10 anos ele volta. Daí descobre q todo mundo na Igreja q governa o mundo na verdade são fantasmas (!), q o deus deles é um mago maluco q mora dentro do monstro (!!), e q sua cidade, assim como ele, seu pai e tudo mais, não vieram do passado, mas eram um sonho de seus habitantes, q ficaram num estado de sub-vida pelos últimos 1000 anos (!!!). Resultado: vc e seu grupo de jovens amigos (sua amada sacerdotisa, um cara mais velho q é seu mentor, sua amiguinha, seu chapa, uma sensual feiticeira e um homem-fera peludo falante - clichê o bastante pra vc?) tem q passar de cidade em cidade coletando poderes (uau! q novidade emocionante!), pra no final ir lá matar o bicho (q lembre-se, é seu pai. Mais clichê?), e salvar o mundo (q original, hein?). No final, akele velho discurso de esperança apesar de tudo q já perdemos, yadda yadda...
Se não fossem as lindíssimas cenas em CG (quase com certeza as melhores da série) e a maravilhosa trilha sonora de Uematsu, q recuperou aki sua boa forma, eu estaria vomitando na maior parte da trama.
O jogo em si, por outro lado, é muito bom: tem dungeons 3D interativas e cheias de enigmas, um sistema de evolução de personagem complexo e estimulante q faz o Junction de FF VIII parecer coisa de newbie, um sistema de combate renovado e chefes desafiadores - pra não falar em side quests ultra-hardcores, q vão exigir q vc detone monstrengos com muitos milhões de pontos de vida.
Não entendam mal minhas críticas: a verdade é q FFX ainda é um jogão, só não é mais o fenômenos q a série já foi na década passada. E é por isso q não me pareceu nem um pouco estranho ele estar aki, atrás do...
PRIMEIRÍSSIMO LUGAR: METAL GEAR SOLID 2, SONS OF LIBERTY
Q em matéria tanto de trama, qto de character design e dublagem, MGS2 dá um banho no 2° colocado. Já fiz um artigo enorme aki sobre a genialidade metalinguística do game, portanto apenas reitero o q já disse: Kojima acertou no tema, acertou em buscar algo diferente com este jogo, e principalmente, acertou em escalar Raiden como protagonista, dando um soco na cara dos gamers ao redor do mundo e transmitindo sua mensagem de um jeito q jamais ninguém teria imaginado. Sua maneira de misturar realidade imersiva com ficção virtual fez os irmãos Wachowski parecerem garotos do pré-primário, mesmo antes do Reloaded ser lançado.
E em matéria de qualidade gráfica e de gameplay, não há q se discutir: onde o colocado anterior peca pelo excesso, MGS2 brilha pela minúcia. Akela goteira, akele poster no armário onde vc escondeu, o barulho do walkman do guarda, a chuva, o balanço do mar, os rastros de sangue, está tudo lá. Vc não verá CGs esptaculares nem nada próximo de um summon, mas quem precisa disso qdo é mais fácil se esgueirar por trás do guarda e torcer seu pescoço?
Já o gameplay. Muita gente anda injustamente condenando o gameplay de MGS2 por culpa de Splinter Cell - q já aviso logo q ainda não joguei. Bobagem, já q não só SC deve tudo q é à série Metal Gear, mas foi lançado um ano e pouco depois, o q faz, sim, toda a diferença do mundo. Qdo MGS2 deu as caras, não havia nenhum título q sequer sonhasse chegar perto de seu nível.
Pecados? É, eles existem. Kojima ainda tem o mal japonês da breguice, e os diálogos e tomadas caem com alguma frequência para o terrivelmente brega, algumas vezes deliberadamente, mas na maioria, infelizmente, sem querer. A cena da morte de Emma é um porre; e os romancezinho Jack/Rose idem. Tbm o excesso de diálogos no Codec, como no primeiro jogo, além de totalmente surreal (vc conversa parágrafos inteiros no meio do tiroteio) às vezes dá no saco, mas admito q faz parte do jeito Metal Gear de ser; e há tbm algumas partes trash da trama q podiam ter sido deixadas de lado (porra o Liquid possuir o corpo de Ocelot através dum transplante de mão é muito triste...).
Mas afora tudo isso? Nada! O jogo é redondim, redondim, divertido, desafiador, emocionante e duma profundidade surpreendente, campeão absoluto de 2001.
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Aguardem, faço o top 3 de 2002 muito em breve!
posted by Heitor 3:09 AM
Atualizado quando eu quero e foda-se!
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Bem-vindos! O blog mudou de hospedeiro, mudou de cara, largando aquela coisa de template temático, mas continua a mesma parada tosca.
BONILHA BLOG não é um projeto, não é uma experiência, é apenas um lugar onde posso escrever publicamente o que quer que ache interessante, para quem quer que ache interessante poder ler.
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Heitor Coelho, na casa dos vinte, atualmente no limbo entre bacharelado e advocacia, magalômano, ponto focal de convergência de interesses esdrúxulos, frequentemente confundido com Hector Bonilla, acredita em dialética, astrologia e robôs gigantes.
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PS: Parei com aquela porcaria de legenda, aquilo dava muito trabalho...
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